sexta-feira, 15 de março de 2013

Flores na Tempestade (Laura Kinsale)



"Christian era um dos homens mais brilhantes e sedutores da alta sociedade inglesa. Um libertino que despertava paixões avassaladoras até que um trágico ataque o condena a um mundo de silêncio, sombras e de loucura. Christian perde a capacidade de falar e a família coloca-o num sanatório, crente de que perdeu a razão. 

Maddy, de nascimento modesto e com uma alma simples e generosa, fica presa a este homem que lhe desperta sensações novas. Um homem que oscila entre a raiva e a frustração de estar preso ao silêncio, que a repele, mas que necessita da sua atenção e do seu carinho para o tirar daquele tormento solitário. A amizade que nasce entre os dois transforma-se num amor arrebatador. Fonte de necessidade, desejo … e de uma paixão redentora.

Laura Kinsale, autora best-seller americana, traz-nos um dos romances de amor mais belos e originais que jamais se escreveu. Uma história apaixonante e inesquecível que se converteu numa das novelas românticas mais elogiadas pela crítica e pelo público em todo o mundo.".

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O livro é muito bom!! Não é a toa que está em todas os rankings de melhores romances dos EUA.

O Duque de Jervaulx é o típico mocinho dos romances históricos que a gente adora: tudo-de-bom-gostoso-e-hot, poderoso e sedutor, mas nosso libertino convicto vê sua vida desabar quando sofre uma espécie de AVC, o que faz com que ele perca a fala e seja colocado num sanatório pela família. 

Maddy é uma mocinha que desperta sentimentos contraditórios em mim. Nascida em uma família simples e religiosa, por vezes me incomodava a falta excessiva de vaidade que ela tinha, mas logo em seguida ela se transformava, para mim, naquela amiga que a gente quer levar para o salão porque sabe que, com um corte no cabelo e um blushzinho no rosto, vai ficar um arraso!

Não é uma leitura leve, principalmente por parte da história se passa em um hospital psiquiátrico, retratando de forma fiel a maneira como esses pacientes eram vistos e tratados nesses hospitais e pelas famílias/sociedade, que os colocavam lá como forma de se livrar do problema. Temas como a loucura e a violência que, por vezes, nosso mocinho sofreu, são frequentes até mais da metade do livro, mas está longe de ser um enredo desagradável. Muito pelo contrário! Eu já estava agoniada esperando nossos mocinhos se entenderem, torcendo e vibrando a cada página! 

É de doer o coração ver o nosso mocinho tão fragilizado pelas suas condições de saúde, mas ao mesmo tempo vamos percebemos - pouco a pouco - a recuperação dele e como a companhia de Maddy é fundamental para tal. Novos eventos vão acontecendo, ora os deixando mais próximos, ora os separando mais ainda. Sabe quando acontece alguma coisa e você fica com o coração apertadinho, pensando "isso não devia ter acontecido agora" ou "Meu Deus, por que ele(a) fez isso"?

As palavras de Jervaulx na Assembleia me emocionaram tanto que eu queria coloca-las aqui no post, mas vocês vão gostar e se emocionar muito mais se lerem no contexto da história, então corram para procurar o livro no google (porque ele nunca foi publicado no Brasil e está esgotado em Portugal) e devorem-no!!!

Boa leitura,
V.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Irmandade da Adaga Negra 09 - Amante Curador (J.R. Ward)


"Payne, a irmã gêmea de Vishous, está esculpida no mesmo sombrio e sedutor padrão que seu irmão. Após muitos anos vivendo em reclusão, forçada por sua mãe, a Virgem Escriba, por fim, conseguiu se libertar... Só para enfrentar um gravíssimo ferimento.

O Doutor Manuel "Manny" Manello é chamado pela Irmandade para salvar à fêmea, mas quando o cirurgião humano conhece a guerreira vampira seus dois mundos colidem sucumbindo a uma inegável paixão. Com tantas coisas contra, poderá seu amor ser mais forte que as diferenças biológicas que os separam?".

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Eu achei o livro um pouco confuso no início mas, justiça seja feita, como o último livro da série IAN que eu li foi em 2010 (?!?!?), eu que não estava mais familiarizada com os personagens e as especificidades da série, coisa que passou depois das 20 primeiras páginas. 

Como sempre, além do enredo principal, a autora traz histórias paralelas, que servem para explicar alguma coisa, nos preparar para os próximos livros ou apenas apimentar mais a história. A do Quinn é claramente a minha "mini-história" preferida e eu mal posso esperar pelo livro dele e do Blay! 

A história entre o Manny e a Payne me surpreendeu. Não achei que fosse gostar, mas gostei! Os livros do Z e do John continuam sendo os meus favoritos, mas gostei muito desse também. A química entre os mocinhos é boa - e quente. Quem acompanha a série já conhece os dois: a Payne é irmã gêmea do Vishous (cuja existência ele desconhecia) e viveu no Santuário toda sua vida. Ela apareceu há uns dois ou três livros atrás, treinando com o Wrath. Manny teve uma participação menor, apenas como chefe e diretor do hospital onde a Jane trabalhava, e é por indicação dela que Manny é levado para socorrer Payne, que tinha perdido o movimento nos membros inferiores. Os dois se sentem atraídos quase que imediatamente um pelo outro, mas dentre diversos problemas, está o fato de que ele é humano e ela é vampira e a única filha da Virgem Scriba.

Spoil Alert pra eu falar um pouco de um dos casais mais chatos da série. Quem não se importar e quiser ler, selecione o texto a seguir, tá? - Eu sempre gostei da dinâmica entre Vishous e Butch. Sério! Das primeiras vezes que eles apareceram juntos, eu até torcia para que fosse algo mais que amizade, mas agora que os dois estão casados e vinculados, minha torcida é pelo Quim com o Blay. Enfim, o que quero dizer é que a Jane e Vishous são muito chatos e eu passei a achar a Jane ainda mais estranha nesse livro (em "Amor Imortal" eu já não gostava dela também!). Que tipo de mulher vai empurrar o marido para outra(o)? Não importa de que maneira ou pq seja, eu não acho que alguém faria isso ... e, OK, no final deu tudo certo, mas ainda assim eu foi estranho demais!! -

Enfim, o livro é bom, hot e traz novas histórias. A série continua valendo a pena!

Boa leitura,
V.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Trilogia Príncipes 01 - O Príncipe Corvo (Elizabeth Hoyt)



"Edward do Raaf, conde de Swartingham, precisava com urgência de um secretário que organizasse suas caóticas finanças. O problema é que, com seu mau humor, espantava todos os candidatos. Para Anna Wren esse emprego é a solução para seus problemas, depois de enviuvar de um marido infiel e ficar na ruína. A atração entre ambos fica patente desde o primeiro momento, embora Edward não pareça muito disposto a se deixar levar por ela. Quando Anna descobre que o conde frequenta um conhecido bordel de Londres, decide pôr em ação um plano ousado. Veste-se como uma prostituta mascarada para seduzir Edward. Porque, no jogo da sedução, não existem regras... Ou existem?".

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Quando eu li a sinopse do livro, eu ri. Pensei: "A louca estava tão desesperada pelo cara que se disfarçou de 'quenga' pra dormir com ele? Tenho que ler esse livro!". Sério, achei engraçado demais!!

Quando comecei a ler, de fato, o livro, continuei achando a forma de escrever da autora engraçada. Não é engraçado do tipo haha, mas a química entre as personagens é diferente do que a gente está acostumado. Por exemplo, um dos primeiros pensamentos que nosso mocinho tem pela mocinha é: "Essa mulher é feia. Tem um nariz comprido e fino, olhos castanhos e cabelo também castanho". Totalmente inesperado! E não para por aí, mais para a frente ele diz:

"O que ela acha que eu sou? Uma pica de aluguel?"

- Conde de Swartingham -

... eu ri!

Nosso enredo traz Edward, conde de Swartingham, um mocinho sofrido, marcado por cicatrizes e por uma tragédia na família, mas nem por uma pessoa amarga. Ah! Genioso, muito genioso! O mau gênio de Edward é responsável pela demissão de todos os seus secretários particulares, o que o leva a aceitar a Anna para essa função.

A primeira impressão que um tem do outro não é das melhores, mas aos poucos eles vão se sentindo atraídos um pelo outro e - com a convivência - vão se apaixonando. Quando Anna tem a oportunidade de usar uma máscara e entrar em um famoso bordel frequentado pelo conde é que as coisas esquentam.

Livrinho bem legal, sem compromisso, apenas para se divertir. Vale a pena!

Boa leitura!
V.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Abandonada em seus Braços (Loretta Chase)



"O Marquês de Dain tinha uma péssima reputação e Jessica Trent o achava um gigôlo sem moral, mas apesar de tentar não conseguia ignorar a atração que sentia pelo belo e mal falado Marquês. Surpreendidos em uma posição comprometedora, ela não acredita em seus ouvidos, quando o Marquês a pede em casamento para preservar sua reputação..."

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 Permita que eu exponha de forma tão clara como você expressou sua ameaça. —inclinou-se para ela— Posso destroçar sua reputação em menos de trinta segundos. Posso reduzi-la a pó em três minutos. E ambos sabemos que, sendo quem sou, não terei que me esforçar muito para consegui-lo. Você já é objeto de especulações pelo simples fato de que a tenham visto comigo.


— Quero ver você tentar, Milorde.


Pensem numa mocinha inteligente, atrevida, independente e divertida! Jéssica com certeza entrou para o ranking das minhas mocinhas favoritas. Agora combine um mocinho rude, com fama de mau, com uma infância difícil e que se transformou num daqueles homens que não se importam nem um pouco com as convenções sociais... e conhecido pela alcunha de "o senhor dos canalhas"! Aliado a tudo isso, o livro é tão bem escrito que te leva para dentro de suas páginas. Você de repente se sente como se fizesse parte da história também, como um observador anônimo que consegue acompanhar todas as cenas e ler os pensamentos e emoções das personagens.

Cada cena, cada conversa entre os dois é mais marcante que a outra. A cena da luva na doceria, por exemplo, é, sem dúvda, uma das mais sensuais e bem escritas que eu tenho lido nos últimos tempos. Eu conseguia visualizar perfeitamente o cenário, como se eu estivesse ali, na mesa ao lado, presenciando o diálogo dos dois.

À medida em que o livro foi chegando no meio, a leitura foi ficando ainda mais intensa. Sabe quando você para de ler um livro, porque fica com medo que ele acabe logo? Era isso que acontecia! Eu lia um parágrafo e parava, aí não aguentava e voltava novamente a ler, toda empolgada. Lembrei desse gif que eu vi uma vez no Comomesintoquando, que trazia o seguinte título: Como me sinto quando ... tô lendo um livro incrível e acontece uma coisa incrível e preciso de um minuto pra me recuperar.




... e quando tudo - finalmente - parecia que ia bem entre Jess e Dain, acontecia alguma coisa que mudava tudo e eu - novamente - ficava igual à Leighton Meester!

Uma pena que o livro ainda não tenha sido lançado no Brasil, mas se vocês colocarem o título no google, vão encontrar dezenas de blogs que trazem o e-book (traduzido por fãs) gratuitamente!! \o/ \o/ \o/ 

Enfim, o livro é muito fofo! Uma história doce, mas facinante, que com certeza vale a pena.
V.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Selinho "Blog On Fire Award"

Obaaaaaa!
Hoje tem selinho internacional!! Nada mais justo que um blog chamado Clube do Livro HOT ganhe um selinho com o prêmio de blog "pegando fogo", né?
Obrigada, Su!!


terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Crossfire - Toda Sua e Profundamente Sua (Sylvia Day)



Toda Sua

"Eva Tramell tem 24 anos e acaba de conseguir um emprego em uma das maiores agências de publicidade dos Estados Unidos. Tudo parece correr de acordo com o plano, até que ela conhece o jovem bilionário Gideon Cross, o homem mais sexy que ela — e provavelmente qualquer outra pessoa — já viu. Gideon imediatamente se interessa por Eva, que faz tudo o que pode para resistir à tentação. Mas ele é lindo, forte, rico, bem-sucedido, poderoso e sempre consegue o que quer — e é claro que Eva acaba se entregando.
Uma relação intensa começa. O sexo é incrível. Capaz de levar os dois a extremos a que jamais tinham chegado. E, então, eles se apaixonam — o que pode ser tanto a chave para um futuro feliz quanto a faísca que trará de volta os traumas do passado."

Profundamente Sua
"Ele era minha droga, um vício que eu não tinha a menor vontade de largar.
Gideon Cross era tão bonito e notável por fora quanto atormentado e problemático por dentro. Ele era uma chama ardente e viva que me consumia no prazer obscuro de uma paixão enlouquecida. Eu não conseguia me afastar dele. E não queria. Ele era meu vício… meu desejo… ele era meu.
Tínhamos passados complicados. Nunca daríamos certo juntos. Era difícil demais, doloroso demais... Mas às vezes parecia perfeito. Os momentos em que nos deixávamos levar por nosso desejo desesperado eram maravilhosos. Acabaríamos escravos da necessidade, e nossa paixão nos levaria além dos limites da mais doce e perigosa obsessão...".


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Eu gostei dos dois livros, não amei, mas gostei! Apesar da comparação com 50 Tons ser inevitável, pq as duas séries têm vários pontos em comum, gostei mais dessa. A narrativa é melhor, a leitura é mais agradável e a caracterização das personagens também.

A lógica é bem parecida: um mocinho tudo de bom, que deixa a mulherada louca, milionário e com algum tipo de trauma que faz com que ele se feche para relacionamentos sérios e uma mocinha que entra aos poucos na vida dele, fazendo com que ele se descubra apaixonado. Ah! E sexo, uma química perfeita no que diz respeito ao sexo entre eles.

A história é boa, mas não traz nenhuma novidade. Gideon é um mega empresário bem sucedido que ao esbarrar com Eva, fica meio fascinado por ela e começa a promover encontros "sem querer" (Oi, Christian Grey!). Ao contrário de Ana Steele, nossa mocinha não tem nada de ingênua. É bem vivida, rica e baladeira.

A química entre os dois é boa, apesar da Eva faz umas birrinhas sem necessidade de vez em quando ... Ah, sim! O ciúme é um elemento constante no enredo, para deixar as coisas mais difíceis entre os mocinhos e a história mais empolgante para nós!

No final do livro eu já estava meio cansada. Às vezes quando a história é muiiiito baseada em sexo, me dá a impressão de que trama não avança tanto quanto poderia ... mas tenho que admitir que a história foi se encaixando e tudo se explicando de forma tão perfeita que eu devorei as últimas dez páginas. Vale a leitura.

Boa leitura!
V.